#diariodagravidez: Como foi o 2º trimestre
(antes de começar a ler esse post, quero destacar que esse é um relato pessoal e que cada gestação é única. procure não comparar a sua gestação com a minha e com a de ninguém).
O meu segundo trimestre foi muito tranquilo. Falam que essa é uma das épocas mais gostosas da gravidez e, realmente, pra mim, também foi uma das melhores.
As dores que senti no primeiro trimestre diminuíram bem, o sono excessivo foi embora, a disposição e animo voltaram e a gravidez começou a ficar "mais real". Nesse período, tive apenas (que me lembre) um momento bem pra baixo e emotivo. Mas de resto, foi tudo ótimo.
O que aconteceu de novo
No final de março comecei a fazer fisioterapia pélvica e foi a melhor coisa, porque somado ao pilates as dores e incômodos foram 99% embora. De vez em quando aparecia uma dorzinha, afinal, o meu corpo está em constante mudança para acomodar um bebê. Mas, as dores na lombar, no cóccix e no interno da coxa (bem perto da virilha), foram embora.
O que de novo que também aconteceu, foi que comecei a sentir com mais intensidade os chutes do Joaquim. Isso é algo que ainda não me acostumei e quando paro para olhar ele se mexendo, começo a rir (de cócegas) e ele para de se mexer.
No segundo trimestre, aconteceu o primeiro primeiro Chá do Joaquim que realizei em SP. Eu estava muito empolgada pra essa viagem, porque queria muito que a minha família e amigos curtissem a gravidez comigo. Não consegui ver todo mundo que queria, principalmente a minha sogra, mas foram quatro dias incríveis, muito amor, risadas e presentes para o baby.
E a última coisa nova que aconteceu, foi uma sessão de fotos em um estúdio para registrar os seis meses de gravidez. Levei a minha mãe e a minha irmã comigo e foi ótimo. As fotos ficaram lindas, me senti muito leve durante a sessão e registrar esse momento com a minha família foi muito importante (internamente) porque a minha mãe é a minha referência.
Barriga crescendo e tudo ficando mais real
No segundo trimestre a barriga da uma estirada (eu sei que ela ainda tem muito para crescer) e, com isso, a gravidez vai ficando mais real. As mudanças no corpo ficam mais visíveis, a aparência de "apenas mulher" vai dando lugar a "grávida/gestante"; as roupas começam a não servir e o meu estilo começou a não fazer mais sentido, tanto que não estou mais me identificando com a maioria das peças que tenho.
E com todas essas mudanças externas, tem uma que está me surpreendendo muito positivamente (e já esperava por isso), que é a forma como o Roberto está curtindo a gravidez. Ele passou a acariciar mais a barriga, falar com o Joaquim e ter novas preocupações e ainda mais cuidados comigo. Acredito que não só pra mim, mas pra ele também a gravidez passou a ficar mais real.
Respondendo algumas perguntas que recebi no Instagram (@gabepinheiroblog)
1. Como está sendo a adaptação na rotina?
Mesmo em alguns momentos "parecendo" que não estava grávida, a mudança na minha rotina começou desde o momento que descobri a gravidez. Até a barriga começar a aparecer e pesar, a mudança na rotina que fiz e que sempre fico atenta é com o ritmo do trabalho (a sobrecarga). Tenho respeitado bem mais o meu corpo e quando ele dá sinais que preciso parar ou desacelerar, eu escuto ele.
Mesmo em alguns momentos "parecendo" que não estava grávida, a mudança na minha rotina começou desde o momento que descobri a gravidez. Até a barriga começar a aparecer e pesar, a mudança na rotina que fiz e que sempre fico atenta é com o ritmo do trabalho (a sobrecarga). Tenho respeitado bem mais o meu corpo e quando ele dá sinais que preciso parar ou desacelerar, eu escuto ele.
Como trabalho home office, a rotina do trabalho não sofreu tantas mudanças. O que faço é adaptar os meus dias de consultas, ultrassom e fisioterapia pélvica, compensando em outros horários o tempo a mais que fiquei fora.
2. Você está tendo câimbra? Tive bastante nas quatro gestações.
Durante o segundo trimestre tive só duas câimbra e foram tranquilas. Espero que continue assim, porque é uma sensação horrível.
Durante o segundo trimestre tive só duas câimbra e foram tranquilas. Espero que continue assim, porque é uma sensação horrível.
3. Qual a maior diferença que você já sentiu no corpo?
Sem sombras de dúvidas a maior diferença que sinto no corpo é a barriga crescendo. Um dia não tem nada de barriga e no outro já tem uma "bolinha" se formando. É a materialização de que o bebê está crescendo e que o corpo está se adequando aquele novo ser. Acho isso incrível.
Sem sombras de dúvidas a maior diferença que sinto no corpo é a barriga crescendo. Um dia não tem nada de barriga e no outro já tem uma "bolinha" se formando. É a materialização de que o bebê está crescendo e que o corpo está se adequando aquele novo ser. Acho isso incrível.
Agora, outras mudanças que posso destacar são: aumento dos seios e a preparação que o próprio corpo faz do mamilo; e a descoberta de alguns músculos que nem sabia que poderia senti-los, conforme a gravidez vai avançando.
4. Já caiu a ficha que tem um bebê ai dentro? Quais as expectativas?
Na primeira ultrassom, quando escutei o coração do bebê, já deu aquele estalo de "caraca, tem uma vida dentro de mim". Mas, a ficha começou mesmo a cair no segundo semestre, em meados de abril (estava com seis meses) quando a barriga já estava mais aparente e comecei a sentir o Joaquim mexendo.
Na primeira ultrassom, quando escutei o coração do bebê, já deu aquele estalo de "caraca, tem uma vida dentro de mim". Mas, a ficha começou mesmo a cair no segundo semestre, em meados de abril (estava com seis meses) quando a barriga já estava mais aparente e comecei a sentir o Joaquim mexendo.
E sobre as expectativas, eu tento não pensar tanto nelas pra não me decepcionar no futuro. Imaginar algo e não acontecer, principalmente pensando no parto, amamentação, puerpério e nova rotina com o Joaquim nos braços.
5. O que está sendo mais difícil na gestação?
No segundo trimestre o que foi mais difícil, foi ter ficado gripada no mês de maio. A minha maior preocupação era "será que o Joaquim está sentindo tudo que estou sentindo?", "será que os espirros que estou dando, podem machucar ele?".. Precisei de uma semana pra me recuperar 100% e ficar bem. Fora isso, está tudo muito tranquilo, sem dores, sem enjoos e apenas com cansaços pontuais.
No segundo trimestre o que foi mais difícil, foi ter ficado gripada no mês de maio. A minha maior preocupação era "será que o Joaquim está sentindo tudo que estou sentindo?", "será que os espirros que estou dando, podem machucar ele?".. Precisei de uma semana pra me recuperar 100% e ficar bem. Fora isso, está tudo muito tranquilo, sem dores, sem enjoos e apenas com cansaços pontuais.
Agora, pensando na Gabriella mulher passando por uma gestação, uma das coisas que está me preocupando (não chega a ser difícil) é com a licença maternidade no sentido de "será que vou conseguir deixar tudo organizado pra quando eu estiver ausente?". Estou tentando não pensar muito sobre isso e fazer o que consigo fazer pra deixar tudo organizado, até pra não sofrer por antecipação.
E esse é um pouco do que vivi no segundo trimestre da gravidez. Como falei no início do texto, foram três meses bem tranquilos e que comecei a curtir mais a Gabriella grávida, a ver ela mais materializada por conta da barriga crescendo e por sentir os movimentos do Joaquim.
Esse post está entrando em um mês reta final da gravidez (sim, ele está bem atrasado) e o relato do terceiro trimestre já está sendo escrito, pra tentar liberar assim que o Joaquim nascer. Mas, se você ainda não me segue no Instagram (@gabepinheiroblog), me acompanha por lá porque costumo compartilhar um pouco mais da gravidez.
beijos, beijos