Como que é estudar em uma universidade estrangeira
Uma das minhas dúvidas quando vim para a Colômbia é como que seriam as minhas aulas. Ficava imaginando de mil e uma formas, principalmente se elas parecem com os filmes (hahaha). Mas claro que a realidade foi totalmente diferente.
O programa que eu participei para fazer o intercâmbio tem convênio com diversas universidades, tanto publicas como privadas. A que eu estou (Universidad Pontifícia Bolivariana - UPB) é privada e tem um sistema diferente em comparação com a UFOP, que é pública.
Aqui na UPB eu tenho seguro estudantil, só entra alunos com a carteirinha da universidade, no meu caso tem dias que eu tenho aula de manhã - a primeira começa às 6h -, os professores sempre acabam a aula mais cedo, e as horas complementares do curso devem ser preenchidas com atividades como dança, canto, judô, etc.
Como só estou de "passagem" não sou obrigada a fazer nenhuma dessas atividades. O horário do semestre parece "pesado", mas não. Geralmente todos os alunos fazem no minimo sete matérias (eu também estou nesse meio), mas como nem todos os professores são exigentes as aulas acabam ficando "fáceis".
A minha adaptação com o ritmo daqui foi super rápido. Algo que notei é que os jovens entram na faculdade com 16 anos. Isso mesmo, com 16 anos. Para mim, essa é uma idade, aonde, ainda não estamos maduros (e nem chegando perto) e que demanda muita responsabilidade. Nem todo mundo sabe que curso quer fazer nessa idade ou o que realmente quer na vida.
Chris, Amanda e eu |
A UPB é uma universidade católica, então ela possui uma capela, tem missa todos os dias e as meninas só vão de calça para as ulas, mesmo que esteja muito calor. Eu e as outras brasileiras tentamos seguir essa "regra" que eles possuem, mas tem dias que não da pra colocar uma calça, e acabamos indo de shorts ou vestido.
Uma coisa que eu também observei é que os cursos aqui são mais teóricos do que práticos. Por exemplo, aqui na Colômbia é Comunicação Social - Jornalismo. O curso é mais para a área de socais do que pra quem realmente quer só jornalismo. O bom é que eu to fazendo matérias que não tem na Ufop, como Literatura e Direito da Comunicação.
É uma cultura diferente, um ritmo, um estilo que você acaba se adaptando fácil. Todos os alunos, professores e funcionários são simpáticos, atenciosos e sempre estão pronto para ajudar. E podem ter certeza que essas experiências são uma adicional a mais em sua vida e em sua carreira.
Beijos, beijos